Fechados entre 4 paredes estamos seguros.
Aqui ninguem nos toca ou magoa.
Não há lança que ultrapasse a altura das muralhas que construi mas...tem tocado as ameias.
Ponho mãos á obra e recomeço, lentamente, a erguer as paredes em direcção ao sol.
Ainda vejo o ceu, ainda te vejo a ti, mas a luz enfraqueçe por cada pedra que acrescento à minha muralha.
As pedradas, atiradas com raiva às ameias do castelo, são um aviso do mal daqueles que nada têm. Nada excepto a raiva, nada excepto a dor.
Não tenho pena deles! Abro as portas do meu castelo e, enquanto se distraem em busca de outra pedra...fodo-os de uma vez só.
Venha o proximo atirador, venha a proxima infeliz. Cá estarei com a minha muralha e o meu engenho para me defender.
Nov 17, 2006
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6 comments:
As muralhas que construimos à nossa volta protegem nos do mundo lá fora... Mas não nos protegem de nós mesmos....
Poderás construir essa muralha... mas sem nunca esquecer das portas e das janelas... sem elas, deixarás de fora a tua propria liberdade... e ficarás prisioneiro de ti mesmo...
E que somos nós desprovidos de sentimentos? de emoções? de liberdade?
Beijo
De profundis... The goth side of life...
Nada como umas cervejas e uns gins para erguer muralhas e deitá-las abaixo numa só noite...
diz quem eles são...q eu trato deles..beijos ao jagunçozinho.
Por muito forte que essa muralha seja, não te esqueças que vives lá dentro e que houve alguém que te ajudou a construi-la, provavelmente com duas rochas muito sólidas na base, daquelas que não se consegue deitar abaixo por muito que a estrutura abane.
São essa que doem na alma, são essas que nos dão pontapés no cú e nos empurram para a frente.
São essas que nunca vamos esquecer por muita parede que se alavante.
Mas nada como leventar novamente a muralha e com uma bandeira bem lá no alto.
Grande abraço camarada.
necessario verificar:)
Verificar a muralha?
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